terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O Blog "Coluna Blues Rock" é solidário com o JazzMan!



O blog "Coluna blues rock" , do geógrafo e estudante de jornalismo Ugo Medeiros, é solidário com a causa do blog JazzMan!. Ugo publicou o meu manifesto postado no último domingo (8), criticando as arbitrariedades do google e da indústria fonográfica. Segundo ele, a solidariedade de todos é a melhor arma contra o "fascismo" da indústria. Vejam: http://colunabluesrock.blogspot.com/2009/02/solidariedade-melhor-arma-contra-o.html

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?


Blog JazzMan pede SOCORRO 02

Prezados amigos,

Infelizmente, tenho péssimas notícias: O Word Express deletou todos os cds que eu deixei de backup no link: http://jazzmanbrasil.wordpress.com/. Vamos ter que começar do zero! Além disso, acabei de deletar todos os cds que estavam hospedados no Blogger.

Para eu começar do zero, vou precisar muito da ajuda de todos vocês. Muito eu fiz aqui no blog, disponibilizando músicas, artigos entrevistas, mas hoje sou eu que estou precisando da ajuda de vocês. Não dá para competir com gente "grande" sozinho. Nós podemos ser contra esse sistema injusto e corrupto, mas precisamos nos unir para isso.

Eu já pensei em muitas alternativas, mas nada ficou concreto. Alguns entraram em contato dando o seu voto de solidariedade, mas nada mudou até agora. Eu preciso muito da ajuda de todos vocês para poder comprar um servidor de hospedagem e mantê-lo. Muitos que me enviaram e-mail estão confundindo hospedagem de arquivos com hospedagem de sites. Hospedagem de arquivos eu sei como fazer, mas eu preciso de hospedagem de sites.

Aqueles que puderem me ajudar na escolha de um servidor, ou até mesmo contribuir com dinheiro, entre em contato pelo: jazzman@jazzmanbrasil.com

Obrigado,

JazzMan!

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

Blog JazzMan pede SOCORRO


Prezados amigos do blog JazzMan!:

Já estamos juntos há quase dois anos, compartilhando e divulgando cultura, conhecimento e boa música. Muitas coisas boas aconteceram. Além dos diversos amigos que fiz e dos colaboradores que me ajudaram a manter o blog, tive a oportunidade de cobrir os festivais de Rio das Ostras (RJ) e Ouro Preto (MG), e de entrevistar artistas de renome como Mauro Senise, Hamilton de Holanda, Dudu Lima, Ithamara Koorax, dentre outros. Neste período, o blog se tornou uma referência em jazz na Internet brasileira.

Infelizmente, o blog JazzMan! está ameaçado. Com a nova política do Google de deletar todos os audioblogs hospedados no Blogger, nosso site pode acabar a qualquer momento. Existem algumas pessoas que têm um pé para trás e outro lá no buraco e não conseguem enxergar a importância e a proposta do nosso trabalho. Eu nunca ganhei dinheiro com o blog, muito pelo contrário: muitas vezes deixei de ir a festas, tomar minha cerveja, ficar com minha namorada, de dormir ou de ver o jogo do Mengão só para poder trabalhar aqui. Mas faço isso com muito prazer pois, modéstia à parte, acho que o benefício que estou levando para milhares de pessoas é bem maior do que tudo isso.

Desde pequeno, minha mãe sempre falava: "Filho, estou lhe dando este boneco, mas ele não é só seu. Empreste para seus amigos também". O que ela queria dizer com isso? Pode parecer uma coisa simples, mas foi uma das primeiras lições de compartilhamento e solidariedade que tive na vida. Fui crescendo e troquei os brinquedos por uma coleção de CDs e vinis, que aos poucos foi aumentando com muito incentivo de meus pais, valorizadores e amantes da boa música. Aqui em casa, os estilos musicais sempre foram muito diversificados: quem vier nos visitar pode se deparar com um álbum de Edith Piaf e, logo em seguida, ouvir um falsete de Milton Nascimento. Lembro-me que minha mãe, no tempo em que era professora, sempre trabalhava música com as crianças, sobretudo as canções de Tom Jobim e Luiz Gonzaga, com as quais eu ficava profundamente comovido.

Todas essas vivências acabaram desenvolvendo em mim um sentimento muito forte pela música. Não enxergo simplesmente como música, naquela concepção do senso comum, mas como uma ferramenta de integração e de expressão que podemos utilizar para mudar a vida das pessoas.

Tive a idéia de fazer o blog JazzMan! quando me deparei com tantos vinis, CDs e filmes simplesmente restritos à minha casa. Dentro de um lar que sempre respirou música, onde as pessoas freqüentavam para buscar mais conhecimento musical, reparei que deveria ir além com isso. De que adianta ter milhares de títulos musicais e cinematográficos e dividir apenas com um grupo restrito de pessoas? Tomei para mim a missão de continuar o trabalho dos meus pais e, para isso, nada melhor que a blogosfera, onde poderia alcançar um maior número de pessoas e conhecer gente com a mesma ideologia.

Este trabalho não pode acabar. Por isso venho até aqui pedir a ajuda de todos vocês. O blog precisa ser migrado para outro servidor de hospedagem o mais rápido possível, antes que o Google o retire do ar, assim como fez com o Som Barato e o Abracadabra. Uma das primeiras resoluções que tomei foi migrar provisóriamente todas as postagens de CDs para o serviço Word Express, como forma de backup dos links. Criei outro blog, para onde exportarei todas as entrevistas, artigos e notícias e que será futuramente a página do Jazzmanbrasil.com. Mas preciso de ajuda para hospedar os links de CDs. Quem tiver idéias, sugestões ou até o interesse e a generosidade de contribuir com alguma quantia para futuros gastos com o servidor de hospedagem, por favor, utilize os comentários ou envie um e-mail para jazzman@jazzmanbrasil.com. A minha idéia é hospedar os links em um servidor estrangeiro, de preferência de algum país mais remoto, para evitar eventuais problemas. Quem tiver conhecimento em Internet e hospedagem de modo geral, entre em contato, pois estamos precisando muito.

Os links de cds estão sendo deletados aos poucos do Blogger. Continuem baixando-os no endereço:
http://jazzmanbrasil.wordpress.com/

A proposta do nosso blog não pode acabar. Como sempre costumo dizer, nós compartilhamos música, não somos criminosos. Música é cultura. Nós morremos, mas a cultura fica.

Obrigado.

JazzMan!

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Juli Picks Podcast (sharing music with friends) - 1


Subscribe Free
Add to my Page

Playlist:

Fertile Ground - Simple timeless
Soulphiction - Love thang
Emo - First time experiences (Povo mix)
Hajime Yoshizawa feat. Amadori - Piano Man
Fela Kuti - Witchcraft
Extended Spirit - Solid Water (Rainer Truby Trio mix)
Mulatu Astakte - Gubelye
Toco - Guarapiranga (Quasimode mix)
Jafrosax - Grow
The Bamboos - Happy
Eumir Deodato - Nights in white satin
Pacific Jam - Night trip
Jose James - Spirits up above
Ai feat. Miss Malone - Black maybe


Prezados amigos, pegando carona na mudanca de servidor e layout do nosso amado blog, apresento a nova versao do podcast outrora conhecido por ziriguidum. O nome mudou, mas a dose de afeto continua a mesma. Abracos a todos! :o)

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Entrevista Exclusiva: O Teatro Mágico


Por Daniel Argentino e Igor Almeida.

Igor Almeida e eu (Daniel) tivemos a idéia de criar um projeto de entrevistas no Blog Jazz e Rock. Como a madrugada é a hora em que a criatividade está mais aguçada, além de ser o momento em que conversamos, nós começamos a pensar qual seria a primeira tentativa... 

Quem me apresentou o som do Teatro Mágico foi o Igor. Instantaneamente virei fã da banda. Tudo bem, achamos que poderia ser um “tiro no escuro”, afinal era uma tentativa de entrevista com uma banda reconhecida no meio musical e que admiramos muito. Resolvemos arriscar e mandei o pedido de madrugada mesmo. 

No dia seguinte, para minha surpresa, já obtivemos a resposta: eles aceitaram a entrevista. A princípio, nem acreditei que isso estava acontecendo! Depois de alguns dias, enviamos as perguntas e recebemos as respostas do próprio Fernando Anitelli. Nós, do Blog Jazz e Rock, só temos a agradecer a gentileza e a humildade do Anitelli e de toda trupe do Teatro Mágico...

Respeitado público... Bem-vindo ao Teatro Mágico! Sinta-se à vontade !

JR – Tive a oportunidade de ler um pouco da história sobre o surgimento do Teatro Mágico, da idéia que o Fernando Anitelli teve em criar um projeto aonde fosse possível juntar vários elementos – música, poesia, teatro e circo. Conte-nos como teve essa idéia, em que oportunidade ela surgiu. Você acreditou que ela poderia dar certo ou em algum momento bateu a dúvida?

Anitelli - A idéia era amplificar o que acontecia nos saraus, mesclar informações de diferentes timbres, vindas do teatro, música, poesia. Como antes tive uma banda, usei as idéias que já desenvolvia lá para dar início ao projeto com muita brincadeira, ousadia. O Teatro Mágico é meu primeiro trabalho solo. Chamei amigos músicos, uma amiga minha também me ajudou a conceber figurinos e cenário. Depois, para a apresentação, contratei os músicos, os artistas circenses. Ensaiamos muito, fizemos oficinas… No dia 13 de dezembro de 2003, o Teatro Mágico fazia a sua primeira apresentação. As coisas foram acontecendo aos poucos, mas sempre tive muita organização. Eu sabia que o projeto tinha força para crescer, amadurecer e se manter. É legal porque tudo aconteceu no boca a boca, pela internet e é muito bacana ver que tem um público ansioso pela gente.

JR - A trupe é grande, e sabemos que são influências musicais diversas – até mesmo “dentro” da sonoridade de um só integrante da banda. No entanto, todas essas influências, pelo menos ao ouvir os discos, parecem ter um ponto de “colisão”. Que influência predominante seria essa?

Anitelli - Não sei. Acho que é o caminho de desconstrução... Música não é algo pré-formatado. Creio que a sopa sonora venha da busca da experimentação... Tentar traduzir o debate com a rima, a tensão, a cor, a imagem do som... Como se contássemos uma história e o cenário fosse se modificando, sofrendo mutações. Pra isso acontecer é preciso não ter medo de fazer suco com sal! Tem que fuçar na cozinha mesmo... Colocar tudo o que ouvimos de molho com outros temperos. E assim, a gente arrisca na pluralidade do grupo. Todos são convidados a trazer suas idéias. Filtra-se o excesso... Mói de novo, rumina... Esmaga o bagaço... Raspa com a colher, mastiga e cospe... O que sobrar é o que ficou de bom... Ainda assim, você sempre acha que podia ser diferente no mix!

JR - Ainda sobre suas influências musicais: ao ouvir as músicas, principalmente do “Segundo Ato” notei uma forte influência de bandas progressivas como o gigante RUSH. Essa informação bate? Rola alguma influência da banda clássica de Rock Progressivo?

Anitelli - Sem dúvida... Acho que o Rush influenciou toda a minha geração, que cresceu assistindo McGuiver dia de domingo na TV.

JR- O Teatro Mágico é um projeto independente e que não tem apoio de gravadoras. O álbum de vocês é disponibilizado gratuitamente pela TRAMA e vendido no site da trupe a um preço muito baixo. Com um som e uma produção de excelente qualidade, como vocês conseguem manter o projeto? Isso é uma prova de que ainda é possível fazer um som de qualidade e fazer com que ele chegue ao publico de forma acessível (como por exemplo, não vendendo o CD a um preço abusivo)?

Anitelli - A gente não tem um investimento privado de patrocínio. Isso na verdade nunca existiu. O que sempre existiu foi que a gente foi fazendo a coisa de graça, com pouco dinheiro, de maneira apertada, pelo mínimo, conseguindo apoios de malabares de percussão, apoio de maquiagem e mesmo assim muito pouca coisa. Desses, o único que ficou foi a Catherine Hill que nos manda mensalmente um estoque de pankakes, lápis, glitters. O que mantém o projeto de pé é o público mesmo: comparecendo nas apresentações, divulgando no boca-a-boca, levando mais gente para conhecer. Não queremos ganhar com a venda do cd pois a idéia é que nossa música seja acessível a todos.

JR- A música “Xanéu nº 5” é uma das nossas músicas preferidas aqui no Jazz e Rock (gostamos tanto que a postagem sobre o “Segundo Ato” praticamente é uma postagem sobre a música!). Os trocadilhos que fazem fundamento para a música são de um bom gosto incrível! De onde veio a idéia de fazer essa canção? E como foi gravar com o Zeca Baleiro?

Anitelli - A idéia: Democracia na comunicação. Conversávamos sobre o impacto da TV nas pessoas... O sistema engessado das mídias convencionais... A censura camuflada no "tráfico do acesso"! O amiguismo... Enfim, estas coisas de bastidores. A TV perdeu sua função primária de levar informação, cultura, questionamentos... Ela parece que está sempre pronta pra nos anestesiar... E aí não dá. A única ferramenta de mídia livre acessível onde podemos nos organizar de forma representativa para trazer estas provocações é a internet... Daí vem o genial: você não precisa mais do atravessador cultural, o agente, o produtor x, o amigo do funcionário y... Você se torna acessível ao público, um colaborador, sujeito e predicado... E desconstrói a premissa de que é necessário negar o acesso a uma obra para valorizá-la. A comunicação é tema de muitas brigas! A pauta atual é a Conferência Nacional de Comunicação... Todos devemos participar deste debate (!). Enfim, Xanéu é uma narrativa, um alerta, uma idéia do que anda se propagando nas telas de todo país. Sobre gravar com o Zeca foi uma grande experiência, uma conquista... Sou fã da obra do cara... E ele é uma figura acolhedora... Foi super receptivo no seu estúdio, comentou sobre o projeto do disco duplo "O coração do homem-bomba", falamos sobre a música "Comprei 1kg de farinha pra fazer farofa" - que é de um osasquense! Enfim, tenho estas coisas todas em vídeo, mas na hora certa a gente mostra. Foi uma sensação de aprovação num vestibular imaginário!

JR - Ainda sobre as participações especiais, gostaria de saber se existe por parte do Teatro o desejo de gravar no próximo álbum com algum cantor ou banda em especial?

Anitelli - Todo álbum tem convidados... Não será diferente... A questão é que ainda não sei as figuras...

JR - As músicas do Teatro contam uma quantidade enorme de “texturas”. Cada vez que ouço a mesma música descubro outro detalhe. Esse tipo de trabalho musical dá um trabalho enorme, tanto na parte de composição como de gravação. Quanto tempo dura em média para ficar pronto um disco do Teatro – desde sentar para escrever as canções até gravar todas as idéias?

Anitelli - É muito relativo... O primeiro demorou um ano. Foram gravados os violões primeiro... Era pra ser acústico, só voz e violão, mas acabou tomando outras proporções... Em alguns casos, tivemos que sobrepor todos os outros instrumentos em cima da batida da minha mão no violão, sem o click tradicional. O segundo já foi mais focado e, ainda assim, levamos quatro meses pra finalizar. Tem música que escrevi há mais de nove anos, tem música que demora pra sair, tem poesia que vem na véspera, ou seja, não dá pra fechar num comum... Você tem que saber o que quer passar, a essência do trabalho, os arranjos, as texturas, o tempo e a disciplina pra parir o projeto... Aí é tentar captar o som da alma, o que melhor traduz a idéia do trabalho. Fora tudo isso tem os sons que vem por acaso, os harmônicos que surgem na mix, as inversões de freqüência, os ruídos que se tornam fundamentais no resultado final... Enfim, é a deusa da arte se manifestando nas gravações!

JR - O Teatro é composto por músicos e por artistas circenses. Como surgiu o interesse de cada um (na música e na arte) e a oportunidade de participar da trupe?

Anitelli – Dentro da idéia de fazer do projeto um grande sarau, vários artistas passaram pelo palco do Teatro Mágico e muitos outros ainda hão de vir... No início, convidei amigos que freqüentavam o sarau da Arcoverde comigo (caso do Galdino), outros que chegaram a tocar no Madalena 19 (como o Emerson Marciano e o Nenê Batera) e também alguns que fizeram teatro comigo, como foi o caso do Rober Tosta e da Chris Cruz (que não está mais conosco atualmente). O Ivan Parente, amigo de longa data, ora está mais presente, ora não. Enfim, a trupe é mutante e isso é bacana, pois revitaliza o projeto. O mais interessante é que no decorrer do processo o músico vai virando um pouco ator, o ator começa a ficar mais circense, o circense pensa em fazer teatro... A gente vai convivendo e aprendendo uns com os outros... E nosso sarau vai se amplificando.

JR - O primeiro disco foi uma idéia arriscada. Quais foram os problemas que o Teatro enfrentou antes de conseguir se lançar? Algum fato engraçado que possam nos contar?

Anitelli - Os problemas são os mesmos que a gente encontra até hoje: falta espaço para se apresentar, divulgar, sustentar uma seqüência de apresentações, locais pra ensaios, gravações, apresentações com qualidade, preço dos materiais, figurinos, alimentação, transporte... Antes de gravar o primeiro CD, fui trabalhar de garçom nos Estados Unidos de forma ilegal, toquei violão em praças, shoppings, e vendi meu carro quando voltei pra cá. Investi tudo o que tinha no projeto. Estamos com cinco anos agora mas, durante dois anos e meio o projeto se moeu, se contorceu... Tocávamos em dois, em três, seis pessoas, às vezes sozinho. Tem que ter coragem e disposição. É por isso que o nosso lema é “os opostos se distraem, e os dispostos se atraem”.

JR - Devido ao sucesso, como é para o Teatro Mágico lidar com o assédio das grandes gravadoras? E como foi decidir deixar tudo isso de lado e buscar motivação para todas essas realizações no público? Isso torna o resultado do trabalho mais gratificante?

Anitelli - Recebemos propostas de praticamente todas as multinacionais, mas não tinha nenhuma delas em que eu pudesse vender meu CD a cinco reais e onde eu pudesse incentivar a pirataria. Nenhuma gravadora queria disponibilizar as músicas de graça na internet. O dinheiro move esse mercado e o artista é o menos culpado disso tudo. Não é que todo mundo deveria ser independente. Há uns oito anos fui de uma gravadora, mas tivemos que fazer uma recisão de contrato. O pessoal trabalhava de maneira equivocada. Levei o trabalho do Madalena 19 e nos pediram pra regravar tudo em formato de forró porque era a onda do mercado. Isso é um desrespeito com a obra e com aquilo que você se propõe a fazer... Percebi que não precisava de um patrão da minha arte, pra falar que tem que ser forró, xaxado ou heavy metal. Essa foi a minha opção. Estou brigando pra que isso seja a essência de levantar a bandeira da arte independente.

Site Oficial: Teatro Mágico


Uma Colaboração do Blog Jazz e Rock


Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alimentando corpo e alma


"Comer é o melhor para poder crescer", já diria a célebre musiquinha das nossas infâncias... Naquela época, pensava-se apenas em ganho de estatura, depois em força... Daí vieram as gordurinhas... Mas não é só isso: este crescimento de múltiplas interpretações, aliado ao prazer, pode significar crescimento da alma. E é aí que vemos o quanto nossa relação com a comida - seja cozinhando, seja comendo - tem a ver com a música, que também é conhecida como alimento da alma.

O Gastronomusic nasceu assim, hedonisticamente, dessa busca de alimentar corpo e alma. Nada melhor que bons sons, bons sabores, bons odores e boas prosas... A conversa no blog pode soar como coisa de Chef de Cuisine, mas também pode ter cheiro de cozinha da casa da avó, de mato, de guloseima. E com direito a receitas do JazzMan!, que além de tudo ainda arrasa no fogão. Hum... Deu água na boca? Então corre lá pra conferir: http://gastronomusic.com


A combinação perfeita Temperinhos bons... Sanduba!!!
Eis aqui!!! Cook set Cook set


Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?