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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alimentando corpo e alma


"Comer é o melhor para poder crescer", já diria a célebre musiquinha das nossas infâncias... Naquela época, pensava-se apenas em ganho de estatura, depois em força... Daí vieram as gordurinhas... Mas não é só isso: este crescimento de múltiplas interpretações, aliado ao prazer, pode significar crescimento da alma. E é aí que vemos o quanto nossa relação com a comida - seja cozinhando, seja comendo - tem a ver com a música, que também é conhecida como alimento da alma.

O Gastronomusic nasceu assim, hedonisticamente, dessa busca de alimentar corpo e alma. Nada melhor que bons sons, bons sabores, bons odores e boas prosas... A conversa no blog pode soar como coisa de Chef de Cuisine, mas também pode ter cheiro de cozinha da casa da avó, de mato, de guloseima. E com direito a receitas do JazzMan!, que além de tudo ainda arrasa no fogão. Hum... Deu água na boca? Então corre lá pra conferir: http://gastronomusic.com


A combinação perfeita Temperinhos bons... Sanduba!!!
Eis aqui!!! Cook set Cook set


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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Exposição Fotográfica "Bicho de Rua" Lajeado - RS

O blog JazzMan!, como difusor de cultura, conhecimento e bem-estar, apóia e reverencia projetos culturais que visem trazer uma proposta transformadora para nossa sociedade. Por esse ideal, estamos patrocinando a Mostra Fotográfica “Bicho de Rua”, organizada por nossa colaboradora Carol Leipnitz. Além dela, fotógrafos de diversas cidades também participam da exposição, incluindo Fernanda Melonio que também colabora aqui no blog.

“Bicho de Rua” tem o objetivo de conscientizar adultos e crianças mostrando um lado de nossas cidades a que geralmente não damos atenção: animais que vivem nas ruas, ou mesmo em casas, mas que não são tratados com o devido respeito e dignidade.

Longe de ser apenas uma exposição fotográfica, é uma campanha de cidadania que procura mostrar às pessoas a importância da adoção de um bicho de rua e o quanto este ato requer responsabilidade, amor e consciência. Ao sair de uma situação de abandono e desprezo para o convívio e aceitação em um lar, os animais conseguem demonstrar, tanto quanto os seres humanos, a felicidade, gratidão e paz de um relacionamento respeitoso.


Mostra Fotográfica Bicho de Rua

O evento será feito em benefício da Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis (APASFA) e, além do patrocínio de JazzMan! também contou com Maria da Graça Simões Castoldi, H. Meyer e Fruteira Casa Velha.

http://bichoderua.carbonmade.com/

Serviço

Onde: Le Caffé (Rua Saldanha Marinho, 232, esquina com a Bento Gonçalves - Lajeado - RS)
Quando: de 20/11 a 15/12/2008
Coquetel de abertura: 20/11, às 18h30min

Texto: Carolina Leipinitz, Fernanda Melonio e JazzMan!

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Incursão Amazônica

Doca de Souza Franco, Belém - PA // Foto: Fernanda Melonio


Surpresa: Léo JazzMan e eu, Fernanda, estamos fazendo uma breve incursão (se é que duas semanas pode ser considerado um período breve) a Belém. Não comecem com as piadas de Terra de Nosso Senhor, ninguém aqui vai pra Palestina (não que eu não quisesse, mas enfim). Estamos falando de Belém do Pará, terra de Fafá, Jane Duboc, Leila Pinheiro, Walter Bandeira e tantos outros talentos da nossa música brasileira.

Para presentear vocês, leitores do blog, faremos uma espécie de diário de bordo músico-antropológico, contando as descobertas sonoras do JazzMan (pra mim não haverá grandes novidades, vou cumprir o papel de cicerone de quem já morou muitos anos na capital paraense), tudo devidamente registrado pela minha maquininha de fazer retratos.

Pra começar, vou mostrar um pouquinho que Belém não é feita apenas de cabeleiras loiras rebolativas gritando Calypsooooooooo!... Mais um presente: um Cd que, apesar de já ter mais de 15 anos, continua atualíssimo.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Festival Tudo É Jazz 2008

ENTREVISTA EXCLUSIVA - Maria Bragança

Foto: Divulgação

Por Leonardo Alcântara (JazzMan!) e Fernanda Melonio


De volta às Gerais, mas só de passagem... A saxofonista mineira Maria Bragança, hoje radicada na Alemanha, será uma das atrações de hoje do Festival Tudo É Jazz. Ela concedeu uma entrevista exclusiva ao site JazzMan!, onde falou um pouco da carreira e do seu trânsito constante por diversos estilos musicais.


JazzMan!: O que foi que te chamou a atenção na música? Como foi descobrir que queria ser musicista? Fale-nos um pouco do começo de sua carreira.
Maria Bragança: Ah, várias coisas me chamaram a atenção na música: a sensação de poder dividir um prazer, um momento de satisfação plena com o outro, algo como comungar ou ter um orgasmo ou compartilhar uma experiência e poder repassar esta emoção... A música leva a um prazer e também a um questionamento existencial, social, filosófico... Quanto a descobrir que queria ser musicista, na verdade não foi exatamente uma escolha: me escolheram. A música é uma herança dos Braganças, ela fez parte da minha infância em Itabira.

JM: Quais as suas principais influências? Pra você, qual nome representa uma verdadeira escola do saxofone no Brasil?
MB: No Brasil, não existe uma escola especifica de saxofone, e sim uma literatura musical que se chama choro, no qual o saxofone do compositor Pixinguinha, e outros se destacam. O saxofonista brasileiro que considero uma referência é, sem dúvida, Paulo Moura.

JM: Você reside na Alemanha desde 1988. O que a levou a tomar essa decisão? Sua música é mais conhecida lá do que no Brasil?
MB: Tive a oportunidade de fazer o curso de saxofone clássico com grandes mestres como Ian Roth, Arno Bomkamp... Conheci um grande pianista brasileiro chamado Roberto Szidon e fizemos apresentações na Suíça e na Alemanha. Na Europa, já fiz vários concertos, não só de musica clássica como musica brasileira... Acho que talvez ganhe mais destaque por ser estrangeira.

JM: Como você avalia a difusão da música brasileira pelo mundo, especialmente Europa?
MB: De 10 anos para cá tivemos uma grande melhora.

JM: Você sempre se mostrou versátil em seus trabalhos, transitando em vertentes que vão do Erudito ao Popular. Como é transitar em várias linguagens? O que você busca com isso?
MB: Faz parte da minha formação, sou formada em violino. No saxofone gravei Bach, Villa Lobos, Darius Milhauld, acho que faz parte da nossa cultura “multiculti”, e estamos no século XXI... Já fizeram tudo ou não? Com esse trânsito entre as diversas linguagens, busco um caminho, uma expressão, uma linguagem, uma forma de ser... Mas não tenho a intenção e nem a pretensão de ser algo inédito.

JM: Como será o seu show no Festival "Tudo É Jazz", em Ouro Preto? Como conseguirá resumir para o público um repertório tão diversificado como o seu? O que podemos esperar?
MB: Me disseram que é uma mistura bem sucedida... Vá lá pra conferir!


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domingo, 17 de agosto de 2008

Hamilton de Holanda e André Mehmari no Teatro Rival Petrobrás - RJ



Texto: Leonardo Alcântara(JazzMan!) Fotos: Fernanda Melonio

No último dia 14, Hamilton de Holanda e André Mehmari apresentaram o show do projeto “Contínua Amizade” no Teatro Rival. O blog JazzMan esteve lá para conferir a apresentação.

Vencedores do Prêmio Rival BR de Música Instrumental, o bandolinista Hamilton de Holanda e o pianista André Mehmari estiveram nos dias 13 e 14 de agosto no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, para receber a homenagem pela premiação e apresentar ao público carioca o projeto "Contínua Amizade", sucesso entre a crítica especializada.

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As treze músicas do show foram um misto de influências que variaram de Pixinguinha, Cartola e Nelson Cavaquinho a composições próprias que refletem suas vidas, com temas muito pessoais que incluem família e a amizade “sempre contínua” entre estes dois grandes artistas da música instrumental.

Ver um show dessa qualidade é se deparar com o que há de mais produtivo no atual cenário musical brasileiro. É surpreendente como os dois instrumentistas são capazes de executar melodias que misturam momentos de pura serenidade, reflexão e intensidade melódica.

A sintonia entre os dois é perfeita, e isso é notório na troca de olhares e nos sorrisos repletos de certeza da qualidade do trabalho desenvolvido. Para Hamilton, "tocar com André é sempre um prazer". André vai além, diz que quando toca com Hamilton "acorda mais disposto". A música "O sonho", que o bandolinista compôs para sua filha Rafaela, representa um pouco disso, já que ele diz que só consegue tocá-la quando está com André.

No final do show, os dois tocaram "Baião Malandro", de Egberto Gismonti: um gênio da música brasileira sendo executado por outros dois numa noite surreal para os amantes de música repleta de sentimento.JM




Agradecimentos a Geraldo Rocha

http://www.hamiltondeholanda.com/site/
http://www.andremehmari.com.br/
http://www.myspace.com/continuaa
http://www.rivalbr.com.br/

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