quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

ziriguidum podcast

zp - 3a ed - 2008

Playlist:

01. Two Banks of Four - Homegirl
02. Incognito - This thing called love
03. Jukka Eskola - 1974
04. Lindberg Hemmer Foundation feat. Mark Murphy - Little things
05. Koop - Whenever there is you
06. Nekta - What's on her mind
07. Carmen Macrae & Dave Brubeck Quartet - Take five
08. Amnesty - Free your mind
09. Deyampert - Held him first
10. Morelenbaum & Ryuichi Sakamoto - Bonita
11. Kool and The Gang - Dujii





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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ponto de Vista: Fernanda Melonio



How deep is the ocean?
(Billie Holiday)

How can I tell you what is in my heart?
How can I measure each and every part?
How can I tell you how much I love you?
How can I measure just how much I do?

How much do I love you?
I'll tell you no lie
How deep is the ocean?
How high is the sky?

How many times a day do I think of you?
How many roses are sprinkled with dew?

How far would I travel
To be where you are?
How far is the journey
From here to a star?

And if I ever lost you
How much would I cry?
How deep is the ocean?
How high is the sky?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

História e introdução ao Jazz

Frequentadores do jazzmanmp3 e amantes da boa música, é com muito prazer e euforia que me arrisco hoje a começar uma serie de artigos com o tema HITÓRIA E INTRODUÇÃO AO JAZZ. Não me considero nenhum especialista, sou só um amante e apreciador desse gênero musical que pra muitos (inclusive pra mim), é mais que uma organização de figuras rítmicas e timbres. É uma forma de pensamento, um estilo de vida, e sobretudo, uma escolha. Depois de ter começado minha carreira de músico tocando outras coisas (que não vem ao caso aqui rsrs), fui apresentado ao som de um pianista de nome interessante; Ele era Bill Evans. Desde então comecei a pesquisar, estudar e correr atrás de tudo o que chamavam de Jazz. Com o tempo fui começando a perceber as características de cada vertente e as singularidades de cada um de seus músicos. Foi quando a uns 6 anos comecei a ler, assistir e ouvir tudo que eu encontrava e que diziam que era Jazz. A música de alguns compositores era tão complexa que para pelo menos entender tive que procurar suas raíses e ouvir o que tinham feito antes deles. Temas como sua história, aparecimento, evolução, aspectos sociais que influenciaram em seu desenvolvimento, enfim, coisas que geralmente não se pensa quando ouve um disco. E com isso foi aparecendo em meu caderninho, nomes que eu, e aparentemente ninguém ao meu redor conhecia. Nomes que não chegam às lojas de discos do interior. Foruns, comunidades, sites e blogs como esse foram cruciais nesse caminho.
Por isso decidi expor aqui as minhas pesquisas. Informações que estão em fase final de organização e que vão dar origem a um curso, 'história e introdução ao Jazz'. Vou dividir meus conhecimentos totalmente aberto a criticas, sugestões e possíveis correções. Vamos fazer desse centro de pesquisa que é o jazzmanmp3, um ponto de encontro e de aprofundamento musical dos que resistem a mídia e reafirmam sua individualidade e vontade auditiva própria!

O que é Jazz?

Começaremos com uma frase que já levou a debates infindáveis por esse mundo a fora... O que é Jazz ?
Nos últimos anos, o Jazz tem se tornado o refúgio de qualquer música que passa a não caber dentro de outros rótulos. Vemos nos festivais de Jazz de hoje artistas que vão do samba ao Rock Progressivo passando pelos ritmos afro cubanos! Isso a meu ver não deve ser encarado como problema, mais sim como uma prova da influência que o Jazz exerceu sobre todos os gêneros musicais do século XX e do quanto essa influência se tornou recíproca. Essa globalização musical, que, se feita com bom gosto só tem a engrandecer o universo musical como um todo.
'O jazz não é o que se toca, mas sim como se toca'. Só o que se pode afirmar o seguinte: dois elementos são absolutamente necessários numa performance de jazz, o swing e a improvisação
Nenhuma apresentação ou gravação de jazz está completa se não contiver algum trecho improvisado. Uma peça de jazz 100% escrita é uma contradição. Fazer jazz significa assumir um risco – ‘o risco de se confrontar com o silêncio e preenchê-lo com um discurso inédito e próprio’; Como dizia Charles Mingus, o risco de ser um "compositor instantâneo". Algo que pode, ou não, dar certo. Características como essa reafirmam a condição da música como arte. Sem formas e moldes.
O verdadeiro swing não se escreve numa partitura, por mais detalhada e precisa que seja a sua notação. A idéia do swing é justamente dar flexibilidade a um ritmo, "balanço" a uma frase, e contudo manter a precisão e preservar o foco da música.
Segundo o Aurélio, Jazz é uma música profana vocal ou instrumental, dos negros norte americanos, que se tornou progressivamente depois da primeira guerra mundial, uma forma de expressão quase universal. O famoso “Dictionary of Modern Music and Musicians” diz o seguinte: “O jazz é uma espécie de música de dança negra de origem americana, baseada em ritmos muito flexíveis e, sobretudo, muito sincopados”. O “Webster's New International Dictionary of the English Language”, comenta: “Estilo de música americana, particularmente usado no acompanhamento de dança, nasceu do ragtime e se desenvolveu através da assimilação de ruídos excêntricos, pleno de ritmos adequados para dança, alguns frenéticos, outros mais sutis”. Segundo Jacob Berendt, em “O Jazz – do Rag ao Rock”: “O jazz é uma forma de expressão artístico-musical que nasceu nos Estados Unidos em conseqüência do encontro do negro com a tradição musical européia. O arsenal harmônico, melódico e instrumental se origina na tradição cultural do Ocidente. Já o ritmo, fraseado, sonoridade, assim como particularidades da harmonia-blues, são de origem africana, elementos estes, porém, filtrados pela experiência vital do negro nos Estados Unidos”.

Bom, o que é ou não Jazz não cabe a mim dizer. A quem esta entrando nesse universo agora, fique ligado nessa serie de artigos que iremos discutir passo a passo a evolução e as características e nomes desse gênero, e sempre que necessário sugerindo audições.
Por hora desculpe a minha petulância em escrever sobre um assunto tão vasto, e boas audições!
Tentarei manter a frequência de um artigo por semana. Então, até semana que vem!


Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

ziriguidum podcast

ziriguidum podcast - 2nd edition/2008

Pois é. O Léo (também conhecido por Jazzman), no exercício de sua imensa generosidade, resolveu publicar meu podcast no blog e pediu para que eu fizesse uma pequena apresentação para vocês. Bem, considero esse podcast como substituto daquelas fitas-cassetes que o povo das antigas usava para gravar pequenas compilações para os amigos. A idéia é exatamente essa: ziriguidum podcast (com minúsculas mesmo) é aquela basf xexelenta, metida a modernosa, que maravilhosamente consegue chegar aos meus amigos próximos, distantes, futuros, etc. Enfim, é uma tentativa despretensiosa de compartilhar música com quem gosta e entende do riscado.

A única regra para a escolha das faixas é a diversidade, mas estou ciente de que a paixão assumida do pessoal que frequenta esse blog é o jazz, logo, comigo não seria diferente: o jazz está sempre aqui e ali. Todavia, não resisto a fazer algumas misturebas, mas fiquem tranquilos: qualquer coisa, é só reclamar pro Jazzman que ele me põe na linha.

Vou nessa e deixo vocês com a segunda edição de 2008. Aguardo os comentários e sugestões de praxe. Beijos a todos.

Playlist:

1. Tuomo - Sorry when i am gone
2. Nicolle Willis - Feeling free
3. Peven Everett - Can't do without
4. Jazztronik - Rita
5. Yasuko Agawa - Zanzibar
6. Tania Maria - Yatra
7. Eumir Deodato - Super Strut
8. Tim Maia - O caminho do bem
9. Gilberto Gil - Cérebro eletrônico
10. Elis Regina - Aviso aos navegantes

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Ponto de Vista: Fernanda Melonio




Pra onde ela vai?
De onde ele vem?
O que vai fazer?
Quantos anos tem?
Será que todo dia faz tudo sempre igual?
Será que ontem teve o que comer?
Será que tem quem o espere pro jantar?
Terá alguma boca para beijar?

Ilustres desconhecidos no underground da cidade, metrô Zona Norte ou Zona Sul, longe dos carros importados e apartamentos “um-por-andar” da Barra da Tijuca e seus nomes afrescalhados... Em comum, talvez, apenas o medo do caos contemporâneo, o calor da “Cidade Maravilha, purgatório da beleza e do caos”...



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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Podcast JazzMan! nº 8: John Coltrane



Amigos,

O Podcast JazzMan! está de volta. Depois de um tempo parado, devido aos meus problemas de horários com estudos e trabalho, estou de volta com a rotina de gravar, no mínimo, 2 programas por semana, com o melhor do Jazz e MPB.

No programa nº 8, tenho o prazer de executar meus temas favoritos de John Coltrane.

Vocês irão ouvir todo o primor e sofisticação de um dos maiores gênios da história da música.

Apreciem sem moderação!

Tracks:

1 - Afro Blue - 1965
2 - Blue Train - 1957
3 - A Love Supreme, Part. 01 - Acknowledgement - 1964

O Podcast encontra-se no menu-direito, na parte superior.

YouTube: John Coltrane Quartet- Afro Blue - 1963
John Coltrane, McCoy Tyner, Jimmy Garrison, Elvin Jones


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Músicos despedem-se de Oscar Peterson em espectáculo

Algumas estrelas do mundo do jazz, como Herbie Hancock, Quincy Jones e Nancy Wilson, reuniram-se no passado sábado, na despedida a Oscar Peterson, que morreu dia 23 de Dezembro, na sua casa em Toronto, após uma falha nos rins.

O espectáculo gratuito, ao qual compareceram mais de 2.500 pessoas, serviu para homenagear o amor à vida do pianista e compositor de 82 anos, que «deixou um legado de um compromisso muito forte para com o mundo do jazz», declarou Oliver Jones, seu amigo e protégé. «Surgirão outros grandes artistas de jazz, mas nunca haverá outro Oscar Peterson», continuou o pianista, que acredita que o mentor «abriu caminho para muitos» dos artistas hoje conhecidos.

«Ele está na sua segunda viagem, a primeira é o nascimento, por isso aproveite a viagem, Oscar», afirmou Hancock, observando o enorme retrato do pianista e compositor, pendurado sobre o palco da casa de espectáculos de Toronto, no Canadá, onde os espectadores começaram a fazer fila 12 horas antes do início do espectáculo.

O pianista e compositor de jazz acrescentou que deve «tudo» a Peterson, que acredita ser «insubstituível»
.

Fonte: Diário Digital

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