terça-feira, 25 de março de 2008

Atlético 100 anos



Uma homenagem do Blog JazzMan! ao eterno campeão de Minas Gerais.

Parabéns para todos os atleticanos que visitam o nosso Blog.


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segunda-feira, 24 de março de 2008

Rio vai ganhar um novo clube de Jazz

Cesar Maia anuncia pólo cultural no Centro do Rio

O prefeito Cesar Maia, anunciou nesta segunda-feira que a empresa Tom Brasil apresentou a melhor proposta para transformar a sede do antigo Automóvel Clube do Brasil, no Centro da cidade, em novo espaço cultural.

Serão aplicados R$ 28 milhões no espaço - Pólo Carioca da Música - Vivo Jazz Rio - que vai ganhar um clube de jazz, biblioteca virtual, bar com ambientes de época, e um espaço de memória. Esta semana serão concluídos os detalhes do contrato.

Segundo o prefeito a proposta da Tom Brasil foi escolhida por uma Comissão designada por decreto para definir entre as propostas apresentadas aquela que melhor viabilizasse a ocupação do prédio do "Automóvel Clube".

A comissão foi coordenada pelo prefeito e teve a participação dos secretários de cultura, urbanismo (subsecretária), patrimônio, fazenda, procurador e controlador, gerais, escolheu entre as propostas aquela que ao mesmo tempo produzisse a melhor sinergia com o Centro do Rio e que tivesse viabilidade garantida.

Essa ocupação do espaço, segundo o prefeito, completa a revitalização de toda a região, da Lapa ao MAM, passando pela Cinelândia.

O espaço reforçará a vocação do local como Pólo Carioca da Música: a Cinelândia com o Teatro Municipal e o Rival, a Lapa com a Escola de Música, a Cecília Meirelles, o Museu de Imagem e do Som, agora Vivo-Jazz Rio e todo o resto: Circo voador, Fundição Progresso e todos os bares e locais de musica popular brasileira. Indo até o Vivo-Rio ao lado do MAM.

Fonte: Correio do Brasil

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sábado, 15 de março de 2008

Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 2008

O feriado de Corpus Christi, mais do que nunca, é data circulada no calendário dos amantes de jazz e blues: entre os dias 21 e 25 de maio terá início a sexta edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. Os shows serão gratuitos e acontecerão nos palcos montados na Cidade do Jazz & Blues, em Costazul, na Praia da Tartaruga e na Lagoa do Iriry.

Espetáculos e festivais imponentes de jazz e blues realizados em outras épocas em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro não tiveram fôlego para sobreviver por tanto tempo quanto o Festival de Rio das Ostras. A receita para o sucesso? A seleção de alguns dos melhores instrumentistas e intérpretes da atualidade, a democratização cultural – por ser um evento gratuito – e um público que, musicalmente, está sempre aberto ao novo. Funcionou tão bem que o evento foi eleito pela Down Beat Magazine como o maior festival do gênero no país e um dos 50 maiores do mundo.

A cada ano, o festival inova em seu casting. Em 2007, houve grandes atrações como o saxofonista Ravi Coltrane, o vibrafonista Stefon Harris e os guitarristas Robben Ford e Michael Hill, que teve direito a uma apresentação extra devido ao grande prestígio obtido com o público.

Rio das Ostras é uma pequena cidade litorânea do norte do estado do Rio de Janeiro, com pouco mais de 60 mil habitantes. A apenas 170 quilômetros de distância da capital, o município se destaca como uma excelente opção de lazer na Região dos Lagos, com belas praias de monazita e ótima estrutura hoteleira e gastronômica.

A programação de 2008 do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival conta com atrações internacionais como John Mayall & The Bluesbreakers, The Godfathers of Groove (Masters of Groove), Jean-Pierre Zanella, Regina Carter, John Scofield, Will Calhoun, James Blood Ulmer (com participação especial de Vernon Reid), Russel Malone e Bonerama. Dentre os músicos nacionais, estarão Blues Etílicos, Marcos Suzano, Leo Gandelman, Delicatessen, Dudu Lima, Robson Fernandes Blues Band, Taryn Szlpilman e Mauro Senise Quarteto. Serão cinco dias de shows gratuitos, com apresentações às 14 (Lagoa do Iriry), 17 (Tartaruga) e 20 horas (Costazul).

Visitem o site do festival.

Vejam algumas fotos da edição de 2007:



Fotos: Porão

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História e introdução ao Jazz (parte 6)

New Orleans


Amigos, me deculpem a falta de tempo que tem me afastado um pouco. Mais vamo lá!

Hoje falaremos do lugar onde todos os elementos discutidos até agora se misturaram e se reinventaram. A cidade de New Orleans, fundada em 1718 por exploradores Franceses, foi a capital do Estado da Louisiana colonial francesa até 1762, quando passou para domínio espanhol, em que manteve se até o final do século; Tornou-se parte integrante dos USA em 1803. Era uma grande cidade portuária com posição geográfica privilegiada, as margens do Rio Mississippi e próxima da sua foz (aproximadamente 160 quilômetros), durante o século XIX e parte do século XX era o principal acesso pluvial para o Norte do país e um dos grandes pontos de passagem das rotas comerciais. Com isso a cidade recebia gente de quase todas as partes do globo. Os transportes pluviais através do Rio Mississippi dominavam, fazendo da cidade um importante pólo econômico e cultural.

Entre os primeiros colonos encontravam-se muitas famílias nobres e ricas, que cultivavam o gosto pela cultura, e dispunham de meios para promove la. Em termos culturais, New Orleans representava nos Estados Unidos aquilo que Paris representava para a Europa, sendo, por exemplo, a primeira cidade na América do Norte a ter uma companhia de ópera permanente! Além da ópera, havia o hábito de organizar concertos, que antecediam os bailes, pelos quais a cidade era famosa. Estes concertos seguiam o padrão europeu, com um programa longo e variado, incluindo obras para orquestra, música de câmara, recitais de piano, recitais de canto e obras corais. Outro elemento importante na vida cultural e social de New Orleans eram as bandas militares ou de metais. Depois da Guerra Civil (1861 a 1865), essa música floresceu e começaram a aparecer bandas de metais formadas só por negros. Uma década depois, já existiam bandas de negros que competiam com as melhores bandas de brancos. No fim do século XIX (ao contrário das primeiras bandas, extremamente ensaiadas e polidas), começou-se a desenvolver, talvez devido à infiltração gradual de músicos autodidatas, performances altamente improvisadas (característica primordial do Jazz), No repertório, além das peças militares, incluía-se peças baseadas em Espirituals, Baladas, Rags e Blues. A evolução destas bandas seria de extrema importância no surgimento do Jazz no principio do século XIX.

A música em New Orleans não servia apenas para dançar, ela era o acompanhamento obrigatório para quase todos os momentos da vida. Por volta de 1900 as bandas eram chamadas para todo o tipo de acontecimentos sociais: casamentos, enterros, inaugurações de lojas, piqueniques, recepções ou se apresentavam pelo simples prazer de tocar.

A música era particularmente importante para os negros; Ex-escravos ou filhos de escravos, criados na pobreza, a educação formal era um benefício praticamente inacessível, não podiam frequentar os mesmos locais que os brancos, praticamente não tinham outra distração a não ser a musica. Não tinham literatura, pois a maioria não sabia ler, sua entrada em teatros e museus era proibida, os jornais eram paginas locais da pior qualidade, não tinham revistas, rádio, TV, internet! Tornar se músico significava escapar de empregos mais pesados e menos remunerados e de quebra estar no meio de todos os acontecimentos e eventos da cidade.

É preciso tentar ver a coisa pelo lado deles; Por serem pobres, esses primeiros músicos negros não podiam comprar instrumentos novos e de boa qualidade, além disso, a maior parte desses músicos não tinha como pagar por aulas. Nesse período a expressividade e a capacidade de se diferenciar no fator criatividade era mais importante do que o fator técnica. Isso ainda pode ser sentido (apesar se tratar de uma gravação Dixieland) na gravação da Original Dixieland Jass Band que data de 1923 e que será comentada mais adiante. (Faixas 2 e 3 do CD de poio)
New Orleans proporcionava um ambiente ideal pra a música. A maior cidade do Estado da Luisiana já se distinguia de outras metrópoles da região tanto no plano econômico quanto no cultural, e teve sua própria música desde cedo. No início do século XIX, New Orleans era um caldeirão de raças, povos e credos; Havia europeus (principalmente espanhóis), latino americanos, escravos africanos... Todos eles praticavam as suas próprias tradições musicais. Tetemunhos nos dizem que lá tudo se ouvia: ópera francesa, folk songs, as danças espanholas, marchas, canções napolitanas, melodias cubanas, ritmos africanos, Blues, Spirituals, Ragtime e tudo o mais que fosse musical. Uma outra singularidade de Nem Orleans é que os ritmos afrocaribenhos eram mais prevalecentes lá do que em qualquer outro lugar (vide mapa) da União. E outra é a tradição dos instrumentos de metal e palheta.

Em 1896 foi aprovada em New Orleans uma lei municipal que restringia a prostituição a uma área de 38 quarteirões, essa região ficaria conhecida como Storyville.

Esse lugar merece um capítulo a parte que deixarei pra semana que vem. Então, até lá!

tiagotoxa@ig.com.br e Tiago Toxa também no Orkut!



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domingo, 9 de março de 2008

Ponto de Vista: Carol Leipnitz



A Fé Solúvel

(Fernando Anitelli)

É, me esqueci da luz da cozinha acesa
de fechar a geladeira
De limpar os pés,
Me esqueci Jesus!

De anotar os recados
Todas janelas abertas,
onde eu guardei a fé... em nós

Meu café em pó solúvel
Minha fé deu nó
Minha fé em pó solúvel

É... meu computador
Apagou minha memória
Meus textos da madrugada
Tudo o que eu já salvei

E o tanto que eu vou salvar
Das conversas sem pressa
Das mais bonitas mentiras

Hoje eu não vivo só... em paz
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho

Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor

Um favor... por favor

A razão é como uma equação
De matemática... tira a prática
De sermos... um pouco mais de nós!

Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor

Um favor... por favor




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segunda-feira, 3 de março de 2008

Natália Arduino: Roberta Sá no Circo Voador

Quem esteve na última sexta-feira (29/02), no Circo Voador, para ver o show da Roberta Sá, pôde conferir o que talvez tenha sido a consagração de uma cantora. Fui ao show por, simplesmente, gostar da Roberta. Acho que de todas essas “novas” cantoras que surgiram nos últimos anos ela é quem mais me agrada em todos os aspectos. Gosto da voz afinada, gosto do jeito dela no palco, gosto do repertório leve, divertido, simples e agradável.
Ela abriu o show com “O Pedido” (Junio Barreto e Jam da Silva), música também de abertura do segundo cd “Que Belo e Estranho dia para se ter Alegria”. A banda, como sempre, em bela sintonia. Na segunda música (“Alô, Fevereiro”, de Sidney Miller) a constatação de que aquele não seria apenas mais um show de Roberta Sá e sim, O show! Vi um Circo Voador lotado (não tinha espaço para se infiltrar dentro da tenda) cantar a música toda, fazendo a cantora ficar atônita e deixar o público levar.
Depois disso, tivemos uma Roberta muito mais solta no palco, bem à vontade e “comandando a massa”. A primeira participação foi de Junior Tolstoi, baixista que, confesso, não conhecia, mas curti. Logo depois entrou Pedro Luís, no fim de “No Braseiro” (Pedro Luís), música que dá nome ao primeiro cd, para dar seu recado “Quero justiça alegria e quero paz,/ Mas com direito iguais como já disse Tosh”. Cantou também “Fogo e Gasolina” (Carlos Rennó e Pedro Luís) que no cd ganhou a participação de Lenine.
As outras participações foram Dudu Nobre, que cantou “Água da minha sede” e “Quem é ela?” (ambas parceria dele com Zeca Pagodinho), e Hamilton de Holanda, que arrasou, como sempre, no bandolim e tocou “Laranjeira” (Roque Ferreira) como se fosse fechar o show, mas logo voltou entoando a melodia de “Novo Amor” (Edu Krieger, também presente no cd “Que belo e estranho...”), o momento mais emocionante do show.
Para fechar mesmo a noite, todos se reuniram no palco e cantaram “Girando na Renda” (Pedro Luís, Flávio Guimarães e Sérgio Paes), música que ficou em segundo lugar no Festival da Cultura de 2006, para terminar em uma grande festa!
Depois disso, o público ainda não satisfeito, continuou pedindo mais e Roberta voltou para, mais uma vez, cantar “Alô, Fevereiro”, fechando a noite consagrada pelo público.

Baixe o cd Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria, de Roberta Sá

CLICK TO DOWNLOAD

Ano: 2007




Youtube: Fogo e Gasolina - Roberta Sá e Pedro Luís
Circo Voador, dia 29/02/2008



Youtube: Quem é ela? - Roberta Sá e Dudu Nobre
Circo Voador, dia 29/02/2008


Youtube: Novo Amor - Roberta Sá e Hamilton de Holanda
Circo Voador, dia 29/02/2008


Site Oficial: http://www.robertasa.com.br

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