terça-feira, 26 de agosto de 2008

Festival Tudo É Jazz 2008

Jazz E Sabor

Chef Nora Dejoie


Por Leonardo Alcântara (JazzMan!)

Durante a sétima edição do Festival "Tudo É Jazz", os apreciadores da boa música terão a oportunidade de participar da Oficina de Culinária da Chef Nora Dejoie, de Nova Orleans, que estará promovendo um curso sobre a culinária do estado da Luisiana.

>> Comente esta matéria

Será uma oportunidade inesquecível de aprender e degustar os pratos de Nora Dejoie, chef com um currículo que inclui participações em programas de TV, diversos workshops e eventos em países como Suíça, Inglaterra, Itália, Brasil e Argentina.

Desde 1997 ela atuou em mais de 35 promoções internacionais. São workshops onde ela faz interpretações pessoais da culinária típica de Louisiana, enquanto músicos tocam o Jazz original de New Orleans.

Assim como o Jazz, a Chef mostra criatividade e poder de improvisação, preparando os pratos de Louisiana com produtos locais disponíveis, fazendo uma fusão de culturas em releituras das receitas originais do seu estado.

Oficina de culinária com a chef Nora Dejoie, de Nova Orleans
Dia 13 de setembro, sábado, das 13h às 16h.
Local: Cerâmica Saramenha – Rodovia dos Inconfidentes, km 88 (entrada da cidade)
Investimento: r$60 (aula e degustação)
Inscrições pelos emails aninha@bananinha.com.br e ana@construtoraeficiencia.com.br

Site oficial: www.tudoejazz.com.br

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

domingo, 17 de agosto de 2008

Hamilton de Holanda e André Mehmari no Teatro Rival Petrobrás - RJ



Texto: Leonardo Alcântara(JazzMan!) Fotos: Fernanda Melonio

No último dia 14, Hamilton de Holanda e André Mehmari apresentaram o show do projeto “Contínua Amizade” no Teatro Rival. O blog JazzMan esteve lá para conferir a apresentação.

Vencedores do Prêmio Rival BR de Música Instrumental, o bandolinista Hamilton de Holanda e o pianista André Mehmari estiveram nos dias 13 e 14 de agosto no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, para receber a homenagem pela premiação e apresentar ao público carioca o projeto "Contínua Amizade", sucesso entre a crítica especializada.

>> Comente esta matéria

As treze músicas do show foram um misto de influências que variaram de Pixinguinha, Cartola e Nelson Cavaquinho a composições próprias que refletem suas vidas, com temas muito pessoais que incluem família e a amizade “sempre contínua” entre estes dois grandes artistas da música instrumental.

Ver um show dessa qualidade é se deparar com o que há de mais produtivo no atual cenário musical brasileiro. É surpreendente como os dois instrumentistas são capazes de executar melodias que misturam momentos de pura serenidade, reflexão e intensidade melódica.

A sintonia entre os dois é perfeita, e isso é notório na troca de olhares e nos sorrisos repletos de certeza da qualidade do trabalho desenvolvido. Para Hamilton, "tocar com André é sempre um prazer". André vai além, diz que quando toca com Hamilton "acorda mais disposto". A música "O sonho", que o bandolinista compôs para sua filha Rafaela, representa um pouco disso, já que ele diz que só consegue tocá-la quando está com André.

No final do show, os dois tocaram "Baião Malandro", de Egberto Gismonti: um gênio da música brasileira sendo executado por outros dois numa noite surreal para os amantes de música repleta de sentimento.JM




Agradecimentos a Geraldo Rocha

http://www.hamiltondeholanda.com/site/
http://www.andremehmari.com.br/
http://www.myspace.com/continuaa
http://www.rivalbr.com.br/

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

sábado, 16 de agosto de 2008

Frases: Dorival Caymmi

"Gostar de si mesmo, sem egoísmo. Apreciar as pessoas em volta. Cuidar da saúde mental e física. Gostar dos seus horários. Não ficar melancólico, mas guardar na lembrança as melhores coisas da vida. E não abrir mão de ser feliz. A busca da felicidade já justifica a existência"

Dorival Caymmi



Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ponto de Vista: Fernanda Melonio

Pinacoteca de SP set
Personagens diferentes, sempre o mesmo banco.


Bolachões apaixonados



Por Leonardo Alcântara (JazzMan!)

Ontem, enquanto arrumava os meus "bolachões", me deparei com uma notícia do site G1, escrita por Lígia Nogueira, que comentava sobre o espaço que o Vinil está conquistando na era do MP3. Coincidentemente, durante a noite, minha namorada me presenteou com o LP "Hot House Flowers", uma obra-prima de Wynton Marsalis, que ela comprou com um vendedor especializado em vinis de Jazz, aqui no centro do Rio.

>> Comente esta matéria

A minha relação com os vinis começou ainda bem na infância, dentro da minha casa, onde meu pai sempre presenteava a família com obras de Clara Nunes, Jovelina Pérola Negra, Fundo de Quintal e até mesmo Mercedes Sosa. Minha mãe era outra apaixonada por música. Era fácil vê-la com um LP do Caetano ou do Chico na mão, além de adorar os que meu pai comprava. Vivenciar os gostos dos meus pais e navegar em vertentes diferentes, que iam de Jackson do Pandeiro aos Titãs, ou de Clementina de Jesus a Caetano Veloso, ajudou a definir o meu gosto e senso crítico, o que devo em grande parte aos discos de vinil, os quais herdei e preservo com muita dedicação e amor. (Foto: Esperança (1979) - Clara Nunes)

De lá para cá, muita coisa mudou: ganhamos formatos compactos e maneiras diferentes de ouvir, comprar e compartilhar música. Apesar de toda facilidade dos dias atuais, onde você pode baixar uma música na Internet em poucos minutos, parece que a essência de ter um vinil ainda permanece em alguns apreciadores de música. Eu costumo dizer que o ato de limpar, posicionar o disco e direcionar a agulha é algo que envolve muita sensibilidade, além de ser totalmente sensual. Pode ser coisa de colecionador maluco, mas eu acho isso mesmo.

Quem teve a oportunidade de ver o filme "Durval Discos", em que a personagem principal era um vendedor de discos de vinil, se divertiu com as frases nostálgicas e momentos hilários quando o assunto era a comparação do vinil com o cd. "No vinil você pode escolher a faixa no ponto". "O cd é só esse tamanhinho aqui. Mas o vinil é grandão". "Tem o lado A e o lado B, que é muito melhor". Essas eram algumas das frases de Durval, que no filme é uma espécie de resistência ao formato digital. (Foto: Durval, personagem do filme "Durval Discos")

Na vida real, as comparações são inevitáveis. A primeira que muitos fazem do vinil em relação ao CD e o MP3 é sobre o trabalho gráfico. O tamanho do encarte do CD limita um pouco a criatividade dos designers, que na época do vinil produziram capas memoráveis, como as dos álbuns "Milagres do Peixe", de Milton Nascimento e "Clementina e Convidados", de Clementina de Jesus, onde na capa havia uma pegada em auto-relevo. Outra comparação é a qualidade do som. Muitos alegam que o som do CD é muito "digital", o que distancia o ouvinte da sensação de estar diante de uma gravação de estúdio, apesar dos pequenos ruídos, que podem se intensificar caso haja poeira no disco ou agulha gasta. Um artigo da Wikipédia expõe os argumentos dos defensores dos dois formatos. Para os entusiastas do vinil o argumento "é o de que as gravações em meio digital cortam as freqüências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos e batidas graves e 'naturalidade' e espacialidade do som". Os defensores do formato digital questionam: "argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações".

Comparações à parte, acredito que a música deve ser preservada, independente do formato. Seja em vinil, CD, ou MP3, música é sentimento. Daqui a alguns anos, quando o CD sair do mercado, haverá uns "Durvais" defendendo com unhas e dentes o formato implantado na década de 90 e a discussão não terá fim.

Vinil, CD ou MP3? Eu prefiro a música!


A intenção desse texto foi de convocar todos os colecionadores de discos de vinil que visitam o Blog JazzMan! para participar de uma matéria que quero produzir sobre o assunto. Será bacana que vocês exponham suas raridades, curiosidades e façamos discussões sobre as nossas obras mais significativas. Caso você queira participar, entre em contato por e-mail: leoselm@gmail.com

Link QuebradoLink Quebrado? Link Sem FotoPost Sem Foto?