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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Podcast - Os maiores trompetistas do Jazz

O grande Freddie Hubbard: falecido em 30/12/2008


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Ola queridos amigos e visitantes do Blog JazzMan! Este é mais um post resultado da pareceria com o Blog Farofa Moderna. Primeiramente, Feliz Ano Novo a todos! Segundo, sejam bem vindos a mais um programa do nosso Podcast Farofa Moderna. Esse programa é totalmente dedicado aos maiores trompetistas da história do Jazz, mais a partir do Jazz Moderno, e segue numa trilha que começa com o Bebop de Dizzy Gillespie, passa pelo hard bop de Lee Morgan, depois passa pelo post-bop de Woody Shaw até aportar-se no neo-bop de Wynton Marsalis. Todos esses nomes – bebop, hard bop, post-bop, neo-bop – parece, num primeiro momento, deixar a apreciação um tanto difícil para quem está começando a se interar do universo jazzístico. E apesar de algumas pessoas optarem por não querer saber sobre o quê os rótulos representam, há outras que querem entender as características de cada um deles e as diferenças entre eles, pois são nada mais do que nomenclaturas usadas para denominar estilos e épocas do Jazz. É com essa intenção de mostrar esses estilos que eu escolhi uma linhagem de trompetistas com influências em comum, a qual começou com Dizzy Gillespie e foi se desdobrando na história do Jazz cada um influenciando o outro subseqüente: ou seja, Dizzy influenciou Clifford Brown que influenciou Lee Morgan e Donald Byrd; Clifford Brown influenciou Freddie Hubbard que influenciou Woody Shaw e Wynton Marsalis. Aliás, um outro fato interessante é que, com exceção de Dizzy Gillespie que começou a carreira com Charlie Parker na década de 40 e de Woody Shaw que foi descoberto por Chico Hamilton e revelado por Eric Dolphy na década de 60, todos os outros aqui citados tocaram na banda Art Blakey’s Jazz Messengers, recebendo a tutela do grande baterista Art Blakey, um dos “pais”do estilo de jazz denominado como hard bop. Enfim, este podcast mostra com clareza as características de cada trompetista que foram o expoentes das suas épocas ditando padrões e tendências: todos queriam copiar Dizzy Gillespie, o trompetista que exploravava toda a extensão do trompete (da parte grave às notas mais agudas) com uma rapizez e um fraseado fora de série; Clifford Brown foi o trompetista que caracterizou a transição do bebop para o hard bop: ele tocava ágil, com uma criatividade espantosa e sempre com as notas bem claras e destacadas; Lee Morgan, por sua vez, era o virtuoso do hard bop que tinha preferência por baladas e temas mais dançantes com um som intenso e um grande senso melódico; Donald Byrd era ágil e tinha um fraseado sequenciado, límpido e uma sonoridade cristalina, ligando as notas sem deixar falhas; Freddie Hubbard fraseava pausadamente sempre de forma inventiva e exuberante; Woody Shaw, que recebeu influencia direta de Hubbard e Eric Dolphy, inventou seu próprio fraseado, dispondo, também, de uma improvisação que consistia em tocar de forma melódica impregnando, no meio, suas frases únicas, até hoje inigualáveis; e, por fim, Wynton Marsalis, o virtuose trompetista de sonoridade macia que sabe tocar de várias formas, com vários fraseados e em vários estilos – nessa faixa do podcast, Wynton está no início da sua carreira e mostra-nos um fraseado cadenciado, rápido e próprio com influências de Freddie Hubbard, Miles Davis e Woody Shaw.

1º Bloco – tema de abertura: I Got Rythm – Freddie Hubbard com Wynton Kelly Quintet

1 - Wheatleigh Hall (do disco Duets de 1957)

Dizzy Gillespie - trumpete
Sonny Rollins – saxofone tenor
Tommy Bryant - contrabaixo
Ray Bryant - piano
Charli Persip – bateria

estilo: bebop

2 - Quicksliver ( do disco Immortal Concerts: New York City, Birdland Club - February 21, 1954)

Clifford Brown - trumpet
Art Blakey - drums
Horace Silver - piano
Lou Donaldson alto saxofone
Curley Russell – bass

estilo: bebop/hardbop

2º Bloco – tema de abertura: Gaza Strip – com Lee Morgan

3 - Zip Code ( do disco Infinity de 1965)

Lee Morgan: trumpet
Jackie McLean: alto saxophone
Larry Willis: piano
Reggie Workman: bass
Billy Higgins: drums
estilo: hard bop

4 - The Injuns (do disco Byrd in Hand de 1959)

Donald Byrd - trumpet
Pepper Adams - baritone saxophone
Walter Davis, Jr. - piano
Sam Jones - bass
Charlie Rouse - tenor saxophone
Art Taylor - drums
estilo: hard bop

3º Bloco – tema de abertura: The Mootrane – Woody Shaw

5 - The Intrepid Fox (do disco Red Clay de 1970)

Freddie Hubbard - trumpet
Joe Henderson - tenor saxophone
Herbie Hancock - electric piano
Ron Carter - bass
Lenny White - drums

estilo: hardbop/ post-bop

6 - Katrina Ballerina (do disco The Mootrane de 1974)

Woody Shaw -Trumpet
Cecil McBee - bass
Tony Waters - Congas
Victor Lewis - Drums
Guilherme Franco - Percussion
Onaje Allen Gumbs - Electric Piano
Azar Lawrence - Soprano and Tenor Saxophone
Steve Turre - Trombone

estilo: post-bop

4º Bloco – tema de abertura: Knozz Moe-king - com Wynton Marsalis

7 - Chambers of Tain ( do disco Live at Blues Alley de 1986)

Wynton Marsalis - trumpet
Robert Hurst - bass
Jeff "Tain" Watts - drums
Marcus Roberts – piano

estilo: neo-bop




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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Wynton Marsalis Quintet - O Neo-Bop







Ouvir 1ª parte



Ouvir 2ª parte









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Bem vindos ao nosso regular Podcast que dessa vez traz mais um número da série A Música de Wynton Marsalis!!!



Nesse quinto número da série é dado ênfase às interessantíssimas composições de Wynton trabalhadas na estrutura tema-improvisação-tema, bem como ao fabuloso Wynton Marsalis Quintet que teve início em 1981: o Wynton Marsalis Quintet teve seu fim em 1986 quando o pianista Kenny Kirkland e o irmão de Wynton, o saxtenorista Branford Marsalis, sai do grupo para participar de uma turnê com o cantor pop Sting; em 1986 o pianista Marcus Roberts substitui Kenny Kirkland formando, assim, um Quarteto. Em 1987 Wynton tenta reformular seu quinteto chamando alguns músicos de New Orleans como o saxtenorista Todd Williams e o baterista Herlin Riley, esse substituindo o fantástico Jeff "Tain" Watts que também pára de trabalhar com Wynton nessa época. No entanto, essa fase de 1987 a 1989 com um grupo indefinido, foi apenas uma fase transitória para que Wynton tivesse a idéia de uma nova formação, bem como uma nova concepção de trabalho: foi aí que ele formou o fantástico Septeto em 1989, grupo com o qual trabalharia suas ousadas suítes regadas tanto com a tradição quanto com as formas mais modernas de Jazz (o curioso é que essa mudança de um jazz polirítmico e modal, com o qual Wynton se estabeleceu, para um Jazz aparentemente mais tradicional, causou frustrações de críticos que estavam acostumados a bater palmas para os intrincados solos de Wynton, bem como às roupagens modernas do seu Quinteto, com composições modais já mostrando aquele estilo único de imprimir uma conversação entre os músicos, mudanças de rítmo para criar nuances variadas numa mesma composição, swing e uniformindade dos arranjos. Ademais, o podcast mostra outros momentos interessantes os quais Wynton Marsalis trabalhou com combos indefinidos como, por exemplo, em 2006 e 2007, anos em que ele lançou discos pelo selo Blue Note, trabalhando com quarteto e quinteto respectivamente. Essa faceta de Wynton é mais caracterizada por abordagens modernas e originais do Bebop e HardBop: por isso é um estilo que foi denominado Neo-Bop.Segue um vídeo que mostra um pouco do som do quinteto, bem como as composições de Wynton contidas no Podcast:







01 - Jodi ( Art Blakey's Jazz Messengers with Wynton)

02 - Twilight ( do disco "Wynton Marsalis" de 1981)

03 - Phryzzinian man ( do disco Black Codes de 1985)





04 - Black Codes (do disco Black Codes de 1985)

05 - Melodique ( do disco J Mood de 1986)

06 - Insane Asylum ( do disco J Mood de 1986)





07 - For Wee Folks ( do disco Black Codes de 1985)

08 - In The Afterglow ( do disco Standard Time-1 de 1986)

09 - Cherokee ( do box Live at Village Vanguard de 1999) *





10 - The Magic Hour ( do disco The Magic Hour de 2006)

11 - Delfeayo's Dilemma ( do disco Live at Blues Alley de 1986)

12 - Big Fat Hen ( do disco The Magic Hour de 2006)





13 - Jigs Jig ( do disco Levee Low Moan de 1988)

14 - Harriett Tubman ( do Tick in the South de 1988)

16 - Chambers of Tain ( do disco Live at Blues Alley de 1986)**

15 - Where Y' All at ( do disco From the Plantation to the Penitentiary de 2007)





* composição de Ray Noble

** composição de Kenny Kirkland





Clique nos links abaixo para acessar toda a programação:



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Podcast Farofa Moderna



Boa Audição!



domingo, 11 de maio de 2008

Podcast nº 7- A música de Wynton Marsalis III

Wynton Marsalis participando de uma Maching Band em New Orleans

Seguindo com a série de programas dedicados a mostrar as várias facetas desse músico fantástico, deixo-vos à disposição o sétimo programa do nosso podcast. Wynton Marsalis mostra-nos, dentre essas 14 faixas, algumas de suas geniais composições e releituras que resgatam todo aquele estilão fascinante de New Orleans. Talvez eu possa até dizer que essa faceta do músico seja a mais palatável, no sentido de que o seu contexto se resume em melodias com rítmos e harmonias que podem ser mais facilmente digeríveis do que as outras composições do trompetista, haja vista que trata-se do mais genial e poderoso compositor desde seu surgimento na década de 80, quando compunha melodias assimétricas com harmonia resbuscada de modalismos, até a década de 90, período em que compôs belas suítes que denunciaram o seu Septeto como sendo um dos grupos de mais uniformidade da história do Jazz, até suas grandes obras orquestrais como All Rise e Blood on the Fields, peças que, por serem grandiosas no formato e na estrutura, requerem não só paciência, mas sensibilidade para apreciá-las. No entanto, Wynton Marsalis não vem vazio em seu afeto pelo New Orleans Jazz: quem escutar esse podcast perceberá que há vários rítmos, arranjos característicos, adereços que são trabalhados de uma forma composicional não menos que genial: sabe-se que New Orleans não é só o berço do Jazz, mas uma das cidades mais tradicionais dos EUA, com rítmos como o Cakewalke, o estilo drumming do Second Line, as Marching Bands, os carnavais de rua, o Ragtime, o Blues o Gospel e por aí vai. A obra de Wynton, especialmente essa parte que trabalha mais originalmente o estilo New Orleans, abriga todas essas características nativas de sua terra. É espantosa a fluência como que Wynton Marsalis consolida, na prática, sua filosofia, pela qual se diz que não existe preconceitos que separam o arcaico estilo New Orleans do Jazz Moderno atual, ou o Jazz da Música Erudita. Por isso, quando falamos de Wynton, trata-se do músico mais completo, com mais universalidade e fluência de toda história do Jazz. Segue abaixo o link e os títulos das faixas com os títulos dos discos entre parênteses ( para ouvir em seu player padrão é só clicar e esperar o buffer. Pra salvar em seu computador Clique Direito + Salvar Destino Como)

Download - Ouvir este Podcast


1 - In the Court of King Oliver ( The Resolution of Romance)
2 - Love & Hate (Unforgivable Blacknees)
3 - Big Trouble in Thease (Tune in Tomorrow)
4 - Crecent City Crawl (Tune in Tomorrow)
5 - Need Ja Help (Cream of the Crecent - Herlin Riley)

6 - Bourbon Street Parade (Intimacy Calling - Standard Time Vol 2)
7 - New Orleans Bump ( Mr Jelly Lord - Standard Time Vol 6)
8 - Sidewalk Blues (Mr Jelly Lord - Standard Time Vol 6)
9 - And the Band Played On (Blue Interlude)
10 - The New Orleans Function - Happy Feet Blue( Majesty of the Blues)

11 - Jubilo (Jump Start and Jazz) ( com a Lincoln Center Jazz Orchestra)
12 - Express Crossing (Jump Start and Jazz)
13 - Ragtime (Jump Start and Jazz)

14 - The Legend of Buddy Bolden


Conheça toda a programação aqui: Blog Farofa Moderna - Podcast
ou aqui: http://farofamoderna.mypodcast.com/


Boa Audição!!!



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