quarta-feira, 23 de abril de 2008

Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 2008

ENTREVISTA EXCLUSIVA - Taryn Szpilman



Considerada uma das melhores intérpretes brasileiras da atualidade, Taryn Szpilman é também conhecida por sua versatilidade e carisma no palco. Com um repertório que tem de jazz e blues ao bom e velho rock’n’roll, ela estará presente nesta edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival como uma promessa de muita sofisticação e swing.

Taryn concedeu uma entrevista exclusiva ao blog JazzMan, onde falou das principais influências em sua música e de seu novo cd, Bluezz, que estará sendo lançado no festival. Confira agora o bate-papo e se encante com a maturidade musical da cantora.

Colaboração: Fernanda Melonio

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JazzMan – Vamos começar com um pouco da sua história. Sabemos que você pertence à quinta geração de músicos da família Szpilman, tendo inclusive parentesco com Wladyslaw Szpilman, que foi retratado por Roman Polanski no filme "O Pianista". Gostaríamos de saber de que forma essa tradição familiar influenciou não só na sua escolha pela música como no seu repertório.

Taryn Szpilman – Acho que cada um é o produto de seu próprio meio. Somos influenciados pelo que observamos e vivemos na infância, criando assim um gosto e uma paixão pessoal. Somos influenciados também por nossos pais, avós... No meu caso, além do meu pai que é um jazzista "doente", Marcos Szpilman – colecionador, pesquisador e líder de big band – eu tive como exemplo o meu avô, Waldemar Szpilman, o primo do Wladislaw, que veio para o Brasil ainda criança e, assim como sua família, sempre viveu da música. Ele era um apaixonado pela música clássica e um excelente violinista e saxofonista. Formou com sucesso, nos anos 1940/50, uma das maiores orquestras de sua época, que tocava no Cassino da Urca, nos grandes bailes que aconteciam na cidade... Por parte de minha mãe, idem. Meu avô materno, Paulo Kern, era contra-baixista da Sinfônica, e ainda tive como "tio" um dos maiores pianistas de nossa história, que foi o Luiz Eça.
Também creio, de forma espiritual, que viemos ao mundo cumprir um determinado papel. Não escolhemos por acaso, mas sim por afinidade, a família espiritual, o meio e destino em que vamos viver. Eu tenho a música dentro das minhas veias e não vim nesta família por acaso. Cresci ouvindo e apreciando desde o bercinho o Blues, Jazz e a música negra (Stevie Wonder, Quincy Jones...) por causa dos discos que meu pai ouvia incessantemente, e o rock inglês por parte da minha mãe, que adorava os Beatles e cia...

JM – E por falar em influências, você fez (juntamente com a big band Rio Jazz Orchestra) o espetáculo "Tributo às Grandes Divas do Jazz". Quais delas você sente que mais influenciaram na sua carreira e por quê?

TS – Billie Holiday, Carmen McRae, Dinah Washington, são tantas maravilhosas... Da Billie, o que mais me influenciou foram a sua emoção, personalidade e forma única como cantava, seu timbre "bebum", a forma como realmente vivia o que cantava. Isso é a característica mais importante de um cantor, logicamente unido à técnica e afinação, que admiro muito na Ella Fitzgerald, Carmen McRae, Sarah Vaughan, Diane Schuur... O "punch" e potência vocal das cantoras soul como Aretha Franklin e Etta James... Amo também a Janis, uma cantora de Blues fantástica e única, por incrível que pareça, branca, com um timbre de características vocais sem igual... Até hoje... (Santos defeitos vocais ela tinha! Sua rouquidão excessiva, etc...).

JM – Suas interpretações para as músicas da Billie Holiday foram elogiadas no Programa do Jô. Você e a Rio Jazz fizeram um show de tributo a ela. Como foi fazer esta homenagem?

TS – Acho que deu tão certo porque foi de coração. Na música, tem que ser assim, senão não sobrevive muito (no máximo, como um relâmpago de modismo popular)...
Eu escolhi com meu pai este show temático, pois foi ela quem mais me influenciou, exatamente pelo que te descrevi anteriormente. Era única, vivia o que cantava... Seu lamento, sua divisão rítmica, seu timbre "trumpetístico" (risos), sua musicalidade... Não havia aparecido até então alguém como Billie. Ela revolucionou o canto popular.
Fazer esta homenagem foi um dos trabalhos que mais me realizaram na vida. Sentia que ela estava presente espiritualmente, e até aconteceram histórias engraçadas ao vivo, como pessoas (público) virem me falar que sabiam que ela estava ao meu lado no palco.
Na estréia, acabou a luz do teatro aonde nos apresentávamos. O Miele, que narrava a história dela, começou a chorar emocionado e acendeu seu isqueiro para iluminar a partitura do Lulu Martin, pianista da Rio Jazz, para que fizéssemos em duo, eu cantando o repertório restante sem microfone. O público adorou, até mais do que se tivéssemos com som e luz (risos)...

JM – Zeca Baleiro declarou no Estadão: "Quando a ouvi cantar, fiquei chapado. Foi uma sensação parecida que tive com o primeiro disco de Cássia Eller, por causa do desnudamento e da contundência do canto. Taryn é verdadeira demais. Há muito tempo não ouvia ninguém assim". De onde vem sua voz?

TS – Como te falei, acho que crescemos muito ouvindo / desvendando nossos ídolos e assim, com este espelhamento, vamos nos influenciando aos poucos, descobrindo nossos potenciais e então lapidamos e aprimoramos nossa própria arte. Sou um reflexo de tudo que capto destes "amores"... Procuro em mim o que adoro nestes ídolos, e vou me desenvolvendo. Gosto de estudar técnica e, principalmente, ouvir muito os detalhes de interpretação deles, pra sacar os mínimos detalhes mesmo, e ir aplicando, com personalidade e bom gosto, estes pedacinhos na minha música... Aí eu descubro quem é a cantora Taryn, a partir deste espelhamento e mergulho na técnica...

JM – Pra encerrar: Nós sabemos que seu repertório é bem versátil. O que o público do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival pode esperar do seu show?

TS – No festival, vou estar lançando o cd "Bluezz", que passeia pelas várias vertentes que este estilo (o Blues, a música que vem do lamento dos negros) gerou... No show e no CD, o público poderá desfrutar de nossas releituras para clássicos do Blues, Jazz, Soul e Classic Rock: de Billie Holiday e Ray Charles a Hendrix e Aretha Franklin, passando por Janis Joplin, Willie Dixon e Etta James... O CD foi produzido pelo meu marido, o renomado baterista Claudio Infante, com meus "pitacos" (risos)...
Então é um disco muito swingado, com muita sofisticação e peso também. Procuramos neste trabalho uma sonoridade totalmente vintage. Ele foi produzido em um estúdio todo "valvulado", o Castelo Estúdio, e nos arranjos, que tiveram o apoio do nosso talentoso guitarrista Ricardo Marins, a gente ouve esta sonoridade com guitarras do rock clássico, órgão hammond... Além da participação de instrumentistas / solistas talentosíssimos na gaita, sax, piano, metais, arranjos de coro (tem esta influência da música gospel americana também), etc...

Vamos nos apresentar ao vivo com um bandão:
Taryn: voz
Claudio Infante: bateria
Ricardo Marins: guitarra e hammond
Fernado Caneca: guitarra
Jefferson Lescowitch: contra baixo
Naipe: AC - sax tenor
George Oliveira: sax alto
Participações especiais: Jefferson Gonçalves (gaita) e Big Joe Manfra (guitarra)

O CD será lançado pelo selo Blues Time Records e o show será ele por inteiro...

Fotos:


Ouça Maybe I´m amazed (Paul McCartney), faixa do cd Bluezz. DOWNLOAD.

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Entrevista Jo Soares em Abril de 2003 part 01
Entrevista Jo Soares em Abril de 2003 part 02

Site do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 2008

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Coluna: Jazz e História - Dixieland

Links corrigidos!

Chop Suey, 1929, Edward Hopper, Oil on canvas, Collection Barney A. Ebsworth.

Mais uma semana, e algumas novidades muito importante para todos nós, colaboradores e frequentadores do jazzman. Agora somos .com e estamos orgulhosos de ver o nosso querido blog, fonte de informação, cultura e entretenimento, alcançando cada vez mais destaques e visitantes. É prazeroso ver uma comunidade assim ativa. Prazeroso por conta de uma grande característica capaz de sustentar qualquer comunidade: o feedback. É essa retro-alimentação por parte dos internautas - daqueles que apenas baixam discos, dos que assim como eu decidiram colaborar ativamente - é por conta dessa retro-alimentação que nos sentimos motivados a continuar escrevendo, entrando no blog, porque isto nos dá a noção de conhecimento coletivo em expansão. Sim, o nosso conhecimento está se expandindo e está, quase todo ele, disponível nessa página para que você contribua, ou simplesmente faça uso. Sem mais demoras, vamos ao tema dessa semana. Depois de uma introdução sobre origem e nomenclatura básica do jazz, partiremos para o estudo cronólogico de suas eras. O nosso embarque nos levará de volta aos anos 20, na época do Dixieland Jazz, e depois de uma longa jornada, com baldeações semanais, chegaremos no que compõe o jazz dos nossos dias. Boa viagem.

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Os primórdios do Jazz (anos 20 ao começo dos anos 30) Este período tem como figura mais importante o trompetista e vocalista Louis "Satchmo" Daniel Armstrong. O estilo desse período é conhecido como "New Orleans Jazz", ou simplesmente Dixieland. O que caracteriza o estilo é a improvisação coletiva, em que todos os músicos tocam simultaneamente linhas melódicas improvisadas dentro da estrtura harmônica da música. Louis, como cantor, inventa o scat (ou scat singing), em que o vocalista usa sílabas sem sentido para cantar linhas melódicas improvisadas.

Músicos notáveis deste período: Johnny Dods (clarinetista), Sidney Brechet (saxofonista soprano), King Oliver (trompetista) e Kid Ory (trombonista) Outras formas populares desse tempo eram o ragtime, o harlem stride e o boogie-woogie. Apesar serem bastante distintos entre si, os três são caracterizados por linhas rítmicas e percusicas para a mão esquerda e linhas velozes e cheias para mão direita (os três são formas de jazz para piano). Para a compreensão destes estilos, recomenda-se ouvir:

RAGTIME: Scott Joplin e Jelly Roll Morton
HARLEM STRIDE:
Fats Waller, Willie "The Lion" Smith e James P. Johnson
BOOGIE WOOGIE: Albert Ammons e Meade Lux Lewis

Desse período deve-se ouvir também o trablaho de Earl "Fatha" Hines e Art Tatum (considerado por alguns como o precurso do bebop). Para a compreensão desse período, é importante ouvir o trabalho que foi composto pelo Louis Armstrong nesse período.
As gravações, sem muito rebuscamento técnico, já que a tecnologia de captura de sons não permitia tantos truques como hoje em dia, nos confere uma mostra da espontâneidade de Louis como cantor, trompetista e band leader. Os seus trabalhos de estreia, pertecentes aos anos 20, foram gravados junto a dois grupos os Hot Five e os Hot Seven.

Uma excelente e curta biografia de Armstrong, encontra-se no wikipedia.

E por hoje é só. Continuem entrando em contato, sugerindo temas, abordagens, discos. Boa semana a todos.

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sábado, 19 de abril de 2008

História e Introdução ao Jazz (parte7)

Storyville
Bom, depois de saber q chegamos a 1 milhão de acessos, só me resta pedir 1 milhão de aplausos pra todos nós que estamos aqui nessa nossa resistencia cultural diária! Aplausos e mais aplausos!

Hoje falaremos de New Orleans; Especificamente de uma parte ou bairro da mesma, chamado Storyville. Esse lugar ficou amplamente conhecido como o lugar onde os elementos do Jazz se fundiram. Storyville era o bairro boêmio da cidade de New Orleans. Uma região onde por lei a prostituíção era tolerada (lei que perdurou de 1897 a 1917), e onde os elementos da cultura local se misturavam e todos se cruzavam, sem distinções de classes. Toda essa concentração de bordeis, saloons, cabarés e casas de jogo atraíu todos os tipos de músicos, desde pianistas de Ragtime, passando por trios de cordas, até as bandas de metais. Era uma zona com criminalidade elevada e o álcool e as drogas corriam soltas.
Segundo Armstrong, ‘a escala de valores em Storyville era diferente do que a da boa sociedade branca; Nada tinha de desonroso ser preso’.
Storyville foi o principal "laboratório" de criação do estilo que ficou conhecido como Jazz New Orleans. O estilo de Jazz New Orleans se caracteriza por três linhas melódicas que se contraponteiam, executadas por uma corneta (ou trompete), um trombone e uma clarineta. O instrumento líder é a corneta (ou trompete), o trombone orienta o seu contraponto e a clarineta ornamenta o toque de ambos com uma ágil condução melódica, os três são apoiados por uma base rítmica, formada pelo contrabaixo ou tuba, as percusões (mais adiante suplantadas pela bateria) e o banjo ou guitarra; Mais adiante o piano também passou a fazer parte da formação. Como as primeiras bandas de New Orleans surgiram das bandas de desfile, muito raramente usavam o piano. No que diz respeito à harmonia, o Jazz New Orleans é geralmente mais simples do que as progressões de ragtime; raramente se usam acordes muito complexos, há pouca modulação além do desuso de tons com muitos bemóis e sustenidos.
Chama-se de seção ritma de uma banda ou orquestra a bateria (ou percussões), o piano, o contrabaixo (que substituiu a tuba) e a guitarra (que substituiu o banjo).A música de New Orleans era conhecida como hot (quente), pela sua característica de sonoridade. Nesta fase New Orleans foi a capital do jazz e sua importância se estendeu até os anos 20. Infelizmente o período criativo deste estilo não viveu a época das gravações. Ele se tornou popular, num sentido mais amplo graças a gravações feitas na década de vinte. E também teve uma fase revivalista nos anos quarenta.
O primeiro grande compositor do Jazz foi Jelly Roll Morton; Utilizando sincopes freqüentes, sua música tinha swing; Viave-se na sua música um balanço que os Rags não tinham. Foi ele que introduziu as improvisações rítmicas e melódicas na repetição do tema, ao invez de repeti-lo com as mesmas notas (faixas 4 e 5 do CD de apoio). Além de Jelly Roll Morton, podemos citar como expoentes dessa primeira faze, King Oliver e Louis Armstrong.


Filme sugerido: New Orleans

Tiagotoxa@ig.com.br e Tiago Toxa também no Orkut


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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Blog JazzMan! - 1 ano

Blog JazzMan! agora é .com

http://www.jazzmanbrasil.com/




Prezados Amigos.

O nosso Blog está completando 1 ano de sucesso, compartilhando o melhor do Jazz e da cultura de um modo geral. Este sucesso é graças a vocês, que nos prestigiam e fazem deste espaço um efetivo meio de propagação de conhecimento. Nós chegamos na marca de mais de 1 milhão de acessos, fazendo deste veículo um dos mais prestigiados do gênero. São pessoas do mundo inteiro que estão aqui compartilhando a mesma paixão.

Eu e minha equipe de colaboradores sabemos que a cultura é o maior bem do ser humano, tendo em mente que arte e vida caminham lado-a-lado. Música é para ser compartilhada, não serve para ficar na estante, esquecida e exposta à poeira.

FAÇA O SEU DEPOIMENTO - ENVIE O SEU PARABÉNS

Muitos alegam que o nosso trabalho incentiva a pirataria e fere as leis de direito autoral, mas não compreendem a importância que os "Blogs Musicais" têm na vida de milhares de pessoas. A minha mãe sempre me presenteou com muitos Lps e Cds, que me renderam uma respeitável coleção. Do que adianta ter tanta coisa e deixar trancado em meu armário? Muitos álbuns aqui são extremamente raros, peças de verdadeiros colecionadores, difíceis de serem encontradas. Eu quero que as pessoas tenham acesso a isso, pois terão a consciência que antes de tudo, existiu um Duke Ellington ou um Louis Armstrong que serviram de arquitetos e moldaram a música que apreciamos hoje.

Para comemorar o nosso aniversario com mais de 1 milhão de acessos, o Blog JazzMan! agora é .com. Vocês podem acessar o nosso espaço pelo endereço http://www.jazzmanbrasil.com/. Um blog com domínio facilita a divulgação e expande o nosso trabalho.

Infelizmente, o blog tem algumas falhas, que aos poucos serão consertadas. A partir de hoje, vou começar a fazer uma grande manutenção, trocando imagens e links expirados. Vocês podem ajudar nesse processo, avisando-nos de qualquer falha encontrada.

No mês de Maio, eu terei o privilégio de cobrir o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival. Vocês ficarão por dentro dos bastidores, com entrevistas e notícias diárias do melhor festival de Jazz do país e um dos melhores do mundo.

O Blog JazzMan! vai continuar com toda força, compartilhando e incentivando o acesso livre á cultura por muitos e muitos anos.

Eu quero deixar aqui alguns pedidos, baseados na ideologia desse blog:

- Pegue os seus cds, transforme em MP3 e compartilhe.
- Crie um Blog também e poste os seus álbuns.
- Divulgue música de qualidade, pois o ouvido fica muito próximo do cérebro.
- Compartilhe cultura e conhecimento a todo o momento.
- Ofereça cultura para os que não tem acesso.
- Seja solidário.
- Pense na felicidade do seu próximo.

Obrigado.

JazzMan!



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quinta-feira, 17 de abril de 2008

Novo formato de senha Rapidshare

Ao baixar o arquivo, quando o Rapidshare pedir a inclusão da senha, escolha SOMENTE as quatro letras que tiverem um GATO sobre elas (as figuras são diferentes, há cães e gatos, reparem bem).

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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Frases: Charles Mingus

"Eu mesmo passei a curtir músicos que não apenas tinham o swing, mas que inventavam novos padrões rítmicos, com novas concepções melódicas. E estas pessoas são: Art Tatum, Bud Powell, Max Roach, Sonny Rollins, Lester Young, Dizzy Gillespie e Charlie Parker, que é o maior gênio de todos para mim por ter mudado toda uma era ao seu redor."


Essa declaração do mestre maior do baixo no jazz está no seu artigo "What is a Jazz Composer", escrito para as notas do disco "Let My Children Hear Music", em 1971. O texto é mais um dos belos escritos que Mingus deixa como legado - ele que escreveu também, entre outras coisas, uma contundente autobiografia. O texto na íntegra se encontra na página oficial de Charles Mingus, www.mingusmingusmingus.com. Como não creio que haja tradução deste artigo para o português - pelo menos não que eu tenha achado, juro que em breve vou traduzi-lo na íntegra e postar aqui pros nossos leitores. Em tempo: poucos músicos de jazz foram tão bem retratados como Mingus: Vejam que beleza de foto esta que acompanha o texto acima.

Um abraço e até a próxima.


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